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Conheça cada parte que compõe uma bateria

Confira, neste material, um panorama geral sobre as partes que compõem a bateria, para ter um conhecimento geral sobre a anatomia deste instrumento incrível e envolvente!

Bateria montada em estúdio com kit com caixa, tom, surdo, bumbo, chimbal e prato de condução
Você já conhece todas as partes de um kit de bateria básico? (Foto/Pexels)

Todo instrumentista deve conhecer minuciosamente o equipamento que escolheu para se especializar. Essa lógica, claro, se aplica aos bateristas. Por isso, conhecer as partes da bateria é essencial para entender o funcionamento e as possibilidades que o instrumento oferece.

Neste artigo, vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre a anatomia da bateria. Portanto, fique atento às dicas e leia tudo até o final!

A anatomia da bateria

Primeiramente, é importante ressaltar que a bateria é composta por um conjunto de tambores, pratos e ferragens. Todas essas peças podem variar de músico para músico, sendo posicionadas da forma que o baterista consiga tirar um som uníssono facilmente e fazer várias levadas.

É interessante ressaltar que a bateria, como conhecemos, só ganhou esse design quando algumas partes específicas foram criadas. Exemplos disso são o pedal de bumbo e a estante da caixa, que só surgiram no começo do século XX.

Ou seja, foi preciso que alguns de seus instrumentos ganhassem independência para que, assim, o músico conseguisse tocá-los simultaneamente.

Sabendo desses detalhes, podemos avançar na explicação sobre as partes da bateria de maneira mais detalhada. Então, confira o material!

Quais são as peças de uma bateria?

Conforme dissemos acima, cada baterista pode dar uma cara especial para seu instrumento, montando-o da forma que deseja. Por isso, você pode encontrar desde kits de bateria mais reduzidos até os mais complexos, com vários pratos e tons.

Mas aqui vamos usar o modelo mais “padrão” de organização e utilização das partes da bateria. Isso significa que falaremos das peças de uma bateria que são mais básicas e, logo, mais tradicionais.

Vamos lá:

Caixa

A caixa pode ser tanto de madeira quanto de metal. Ela é uma das partes responsáveis pela criação dos ritmos e, geralmente, é tocada no contratempo das músicas. Sua maior peculiaridade é ter uma esteira na pele de resposta, a parte de baixo do tambor.

É isso que produz o seu som tão característico: seco e agudo. Mas, ao mesmo tempo, é possível utilizar os seus aros para produzir novos efeitos sonoros.

Caixa de bateria posicionada no suporte e com um par de baquetas sobre a pela superior
A caixa de bateria é uma das responsáveis pela criação dos ritmos (Foto/Pexels)

Nas marchas militares e bandas marciais, onde é muito comum atuando sozinha, a caixa era tocada apoiada em alguma superfície ou com um auxílio de uma correia.

Com a invenção da estante de suporte para a caixa, ela pôde ser totalmente integrada ao conjunto de tambores. Assim, se tornou uma parte fundamental para a bateria.

Bumbo

É a maior parte da bateria e tem como função marcar o ritmo da música com auxílio de um pedal, que fica posicionado logo à frente do baterista. Seu tamanho pode variar de 16 a 26 polegadas.

Bumbo de bateria microfonado em show
Bumbo de bateria devidamente microfonado e pronto para detonar (Foto/Pexels)

Essa variação está relacionada ao estilo da música que se pretende tocar. Por exemplo, os bumbos maiores são mais comuns nas bandas que têm vários instrumentos tocando juntos. Ou seja, quando há muita massa sonora.

Isso se tornou comum porque, no passado, não existiam bons equipamentos de som. Logo, a bateria não podia ficar abafada, por conta dos instrumentos.

As bandas de rock são conhecidas por utilizarem os maiores bumbos. Por exemplo, John Bonham, eterno baterista do Led Zeppelin, usou um bumbo de 26 polegadas durante as gravações e turnês dos anos 1970. Uma das músicas onde isso fica evidente é Rock And Roll, hino da banda.

Já os jazzistas, que faziam muitas gigs numa mesma noite, passaram a usar bumbos cada vez menores. Isso porque, como precisavam carregar todo material para mais de um lugar, quanto menores fossem, mais fácil seria o transporte.

Tons

Os tons são tambores localizados na parte central da bateria – presos ao bumbo –  e usados, geralmente, nas viradas. Apesar disso, também podem cumprir a função de preencher a parte rítmica de uma música.

Criança tocando bateria de dois tons com os braços para cima
Garoto prontinho para descer a baqueta em dois tons de uma bateria (Foto/Pexels)

O mais comum é iniciar o estudo de bateria com um kit com um ou dois tons. Pra quem está iniciando, isso é suficiente para conseguir acompanhar as dinâmicas e viradas que as músicas pedem.

Surdo

O surdo é outro tambor da bateria geralmente usado nas viradas. Essa peça da bateria fica posicionada ao lado do músico – a perna do pedal do bumbo fica entre a caixa e o surdo.

Peças de bateria musical devidamente organizadas
Em primeiro plano, sem baquetas, nós temos um surdo de bateria (Foto/Pexels)

Por isso, é prudente escolher uma boa posição para deixá-lo. Uma vez que ele pode ser usado nas viradas, deve estar sempre em fácil alcance.

Sobre sua sonoridade, podemos afirmar que ele é menos grave do que o bumbo e mais grave do que a caixa e os tons. Portanto, é uma ótima transição para finalizar uma virada na bateria e voltar para a caixa.

Chimbal

Agora, vamos começar a falar sobre os pratos de bateria. Eles são as partes da bateria responsáveis por conduzir o ritmo, criar ambiências e marcar algumas partes da música.

Baterista jovem e ruivo tocando bateria com dois tons, três pratos e um bumbo
Da esquerda para a direita: prato de condução, ataque e chimbal (Foto/Pexels)

O chimbal consiste em dois pratos que trabalham de forma conjunta na condução de uma música. Sua sonoridade, timbre e ritmo variam de acordo com o toque das baquetas e ativação ou não do pedal, que a máquina de chimbal (estante) possui.

Quando pressionado o pedal do chimbal, os pratos se juntam. Em contrapartida, com ele solto, os pratos se abrem.

Apesar do uso principal ser esse já descrito, o chimbal também pode participar da marcação do compasso de uma música. Não são raras as músicas em que ele desempenha essa função enquanto o baterista passeia pelas demais partes da bateria.

Prato de condução

Assim como o chimbal, o prato de condução tem a função de conduzir o groove da música. Seu grande diferencial, porém, está em sua sonoridade característica, que é um som com bastante sustain.

Esse prato é composto por um corpo e por uma cúpula, a parte central do prato. Cada parte produz uma sonoridade diferente e pode ser usada de variadas formas, nos mais diversos ritmos. Tudo vai depender da ambientação que a música pedir.

Por isso, é necessário que você escute vários estilos musicais e entenda as dinâmicas e detalhes de cada um deles. Em outras palavras, para tocar bem bateria, é preciso escutar com atenção!

Prato de ataque

O prato de ataque é utilizado em transições, marcações e finalização das músicas. Ele é bastante conhecido por ter um som alto e de longa duração. Sabe quando a música termina e faz aquele som de “splash”? Geralmente, é o prato de ataque soando.

Para escolher o prato de ataque ideal, é preciso saber os estilos por onde vai transitar e a intensidade que deseja para o instrumento. Isso porque o som do prato varia de acordo com o tamanho e espessura.

Para que serve a bateria na música?

Ainda que existam vários conjuntos que não têm bateria, ela torna-se indispensável naqueles em que ela está presente. Junto ao baixo, a bateria produz ondas sonoras graves. Por isso, estão sempre associadas à parte rítmica.

Com essa explicação, torna-se mais explícita a razão pela qual, ao ouvirmos uma bateria tocando, é impossível ficar parado. Como ela também é responsável por marcar o compasso da música, todo baterista deve agir como um verdadeiro metrônomo.

Caso não consiga manter o tempo em que está tocando, tudo soará estranho. Assim, para conseguir ser um bom baterista, é preciso estudar muito o instrumento para desenvolver sua técnica.

Tem como aprender a tocar bateria sozinho?

Uma resposta simples para essa pergunta é: sim, você pode aprender a tocar sozinho. Porém, é sempre muito proveitoso para o estudo musical podermos trocar ideias e conhecimentos com alguém com mais experiência no assunto.

Isso enriquece ainda mais o aprendizado e te mostra várias outras perspectivas sobre o instrumento. Por isso, sempre recomendamos procurar um profissional na área que possa te dar algumas dicas.

Dessa forma, evitam-se alguns vícios e maneirismos que só atrapalham o seu desenvolvimento no instrumento.

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A melhor forma de começar a tocar bateria

Agora que você já conhece todas as partes da bateria, o próximo passo é comprar seu instrumento e começar a tocar.

Porém, para avançar da maneira correta no aprendizado, os ensinamentos de um ótimo professor são essenciais.

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Foto de Guilherme Ferragut

Guilherme Ferragut

Jornalista, com mestrado em Divulgação Cultural e Científica pela Unicamp. Tem na música a grande paixão, por isso coleciona discos de vinil e está sempre aberto a novas experiências sonoras. Toca guitarra, baixo e violão. Escreve para o Cifra Club desde março de 2022.

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