Por que o violão ou a guitarra fica trastejando?
Descubra as causas e soluções para esse problema!
O som metálico e indesejado de uma guitarra ou violão trastejando tem algumas causas. No geral, o problema pode estar na altura das cordas, na curvatura do braço do instrumento ou até mesmo em trastes desnivelados.
A boa notícia é que, na maioria das vezes, esses problemas de regulagem são simples de resolver. A seguir, vamos te ajudar a identificar a causa exata e a encontrar a solução ideal para o seu caso.
Como fazer o violão parar de trastejar? Confira 4 soluções
Para fazer o violão parar de trastejar, primeiro é preciso identificar a causa. As soluções mais comuns envolvem regular a altura das cordas (ação), ajustar o tensor do braço ou nivelar os trastes.
O ruído metálico é um problema frequente, acontecendo quando uma corda, ao vibrar, encosta nos trastes à sua frente, o que abafa a nota e prejudica a sonoridade.
Fatores como o desgaste natural e até mudanças no clima podem alterar o alinhamento do instrumento, fazendo o problema surgir. A seguir, vamos detalhar cada uma das possíveis causas.
1. Traste desregulado ou desgastado
Com o tempo, é natural que os trastes (as peças metálicas fixadas no braço do instrumento) apresentem algum nível de desgaste.
O trastejamento ocorre quando um ou mais trastes ficam desnivelados — por estarem muito altos ou gastos demais —, fazendo a corda vibrar de forma incorreta contra eles.
O principal fator para esse desgaste é o atrito constante das cordas contra o metal vai, aos poucos, criando sulcos e áreas planas nos trastes.
A exceção fica por conta dos trastes de aço inox, mais caros e resistentes, e por isso demoram muito mais para se desgastar.
Nunca tente lixar um traste por conta própria em casa. Além de não resolver, quase sempre piora o nivelamento, tornando o conserto ainda mais complexo e caro.
A solução correta é levar o instrumento a um luthier qualificado que poderá avaliar e realizar uma retífica de trastes — serviço técnico para nivelar todas as peças, refazer o formato arredondado e realizar o polimento.
2. Ponte ou rastilho com altura baixa
Este é um problema bastante comum, especialmente em guitarras elétricas, mas também em violões.
A ponte do instrumento (ou o rastilho, no caso dos violões) é a parte responsável por definir a altura final das cordas em relação ao braço.
Se essa regulagem estiver muito baixa, as cordas não terão espaço suficiente para vibrar livremente após serem tocadas. Como consequência, elas encostarão nos trastes seguintes, resultando no trastejamento.
3. Braço empenado
A curvatura incorreta do braço, seja ela côncava (curvado para dentro) ou convexa (curvado para fora), é uma das principais causas do trastejamento.
Para verificar, pressione junto uma corda no primeiro e no último traste: se ela colar nos trastes do meio, o braço está convexo; se o espaço for muito grande, está côncavo.
Essa curvatura é corrigida com um ajuste no tensor, barra de metal interna do braço. No entanto, por ser algo que exige conhecimento técnico, o serviço deve ser realizado por um luthier para não danificar o instrumento.
4. Nut ou rastilho com desgaste excessivo
O nut (peça no início do braço) e o rastilho (peça sobre a ponte) causam trastejamento se estiverem com altura muito baixa ou sulcos muito fundos devido ao desgaste.
Esse problema afeta principalmente o som das cordas quando tocadas soltas, fazendo-as vibrar contra os primeiros trastes.
A solução correta é substituir a peça desgastada. Evite usar calços ou outras soluções improvisadas que prejudicam a afinação e a sonoridade. Por ser um ajuste de precisão, a troca também deve ser realizada por um luthier.
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