(Bm D Em A) Está tudo como ontem, hoje e sempre no mesmo lugar Não vejo quem se esconde do medo, o medo que se esconde Em mim mesmo, devagar... Às vezes falo ao vento sobre a minha condição, Dos meus rivais, eu peço a Deus que não, Peço ser eu mesmo em outra direção Em outra encarnação não ser tão só. Eu sinto os teus sinais, sem mais nem menos, sei quando falar E sei também do ensejo do beijo que cala o desejo e o quanto quer você A nossa alquimia que tem o gosto do mar. E a filosofia sobre pele inspira a mão Do cometa ao chão, do que me vale o não? Peço que não me estenda à solidão Na próxima estação ver o sol brilhar de novo.
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