( G  D  A )
Não precisa ter sentido
Não precisa ter sentido
Um óculos de sol, um girassol, um som
Livros, estofados, garrafas de pinho sol
Um sonho, um detergente, a lua crescente, a rua
A minha boca na boca tua
Eu suo, você sua
Um dia você me disse
Que Não precisa ter sentido
Não precisa ter sentido

O meu ouvido no hospital ao lado
Bebi, Toquei e fui
A porta aberta do banheiro desperta você pra vida
A sua boca na minha suja
Eu descarrego meu verbo
Você é verba é grana
No computador retratos em travesseiros, lençóis e camas

O dia, a tarde, a noite eu saio pra ver o sol
A lua no dia e a tarde aquela brisa doida... doida...

A minha boca na boca sua
A sua boca na minha, suja
Eu descarrego meu verbo paralelo e concreto
Mas um dia você me disse
Que Não precisa ter sentido
Não precisa ter sentido