Bato no peito, sou Mocidade
Meu canto tem mironga, tem axé
Pode acreditar
Quem não pode com a Morada não carrega patuá
Ó mãe África
Berço de encantos e magia
Coisa de preto minha ancestralidade
Arkan, verdade que nos guia
Do reino de Mali e Daomé
Na bolsa de mandinga, proteção e muita fé
O invasor nesse solo aportou
A intolerância propagou em terras africanas
A inquisição portuguesa perseguiu, dito profano, feitiçaria
Fitas, bentos e rosários
Na imposição da crença, a mistura
Costurada, pendurada junto ao peito
Foi um alento da pele escura
Gira baiana carregada de axé
Seus balangandãs que lindo
Representam nossa fé
Firma na barra da saia
Na ginga do candomblé
Ê Bahia, Bahia de São Salvador
Ê Bahia, a mandinga ali chegou
Nos quilombos e terreiros, somos todos mandingueiros
Negritude me chamou
Ladeiras, becos e vielas, mesmo em segredo popularizou
Ecoou um grito de liberdade
Hoje é motivo de orgulho, legado dos nossos ancestrais
O samba é religião, unidos num só coração
Na terça vai ter terço
Reza para o nosso pavilhão
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