Choć wieje chłodem i burza gna
Liniami ognia sieci tka
Ja skupiam całą wolę w sobie, w sobie zbieram się
By rzucić się w nieznane wody
Rzeka pędzi, rwie
Daję sie porwać, daję się nieść
Przekraczam granic linie, choć je stawiam też
Możemy się rozwijać
Nie zginać się w pół
Wyplatać wianki
Lub na szyję sznur
Choć wieje chłodem i burza gna
Lęk twój ustąpi i wyschnie łza
Gdy skupisz całą wolę w sobie, w sobie zbierzesz się
I rzucisz się w nieznane wody
Rzeka pędzi, rwie
Gdy dasz się porwać, gdy dasz się nieść
Przekroczysz granic linie, zgasisz ognia sieć
Możemy się rozwijać
Nie zginać się w pół
Wyplatać wianki
Lub na szyję sznur
Mesmo que esteja frio e a tempestade esteja a avançar
Tecer teias com linhas de fogo
Concentro toda a minha vontade em mim, recomponho-me
Mergulhar em águas desconhecidas
O rio corre, corre
Deixo-me levar, deixo-me levar
Ultrapasso limites, fronteiras, mas também os defino
Podemos desenvolver
Não dobre ao meio
Tecer guirlandas
Ou uma corda à volta do pescoço
Mesmo que esteja frio e a tempestade esteja a avançar
O seu medo diminuirá e as suas lágrimas secarão
Quando concentrar toda a sua vontade em si, recomporá
E atirar-se-á para águas desconhecidas
O rio corre, corre
Quando se deixa levar, quando se deixa levar
Atravessará as linhas, apagará a rede de incêndio
Podemos desenvolver
Não dobre ao meio
Tecer guirlandas
Ou uma corda à volta do pescoço
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