[Em, C, A, F] Vejo no escravo da gravura em seus pulsos as algemas Subitamente vejo-me refletido, almas-gemeas Em meus pulsos o relógio dita as ordens, somos escravos Na caverna escura, vivendo em correntes Na caverna escura atado as regras desse jogo de sombras, pouco sabemos Aquele que vislumbrar a luz, será posto a ferros Trancado na cela soltitária, numa camisa de força, se do que vir disser E o que descreverá ninguém entenderá deverá ser calado A gota a diluir-se no mar, a gota a diluir-se no mar [Em, C] E para sempre assim será Para sempre, será? [Em, D] Somos escravos nesse labirinto sem paredes Somos peixes presos em nossa própria rede Que tecemos dia a dia, noites a fio Pois é seguro sem medo sem frio a frente da TV, anestesiando mentes Drenando-as via satélite, em rede Presos na própria rede, presos na própria rede (A gota a diluir-se no mar, para sempre assim será)
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