Sou índio xucro criado bem a vontade
Com os costumes que aprendi lá na querência
Pouco me importa se alguém me chamar de grosso
Eu sou assim gaudério por excelência
Hoje em dia estou vivendo na cidade
Mas não esqueço o pampa que me criou
Pra quem não sabe que sou um gaúcho puro
Na minha estampa está dizendo quem sou
Pra quem não sabe que sou um gaúcho puro
Na minha estampa está dizendo quem sou
Sou caprichoso e gosto do que é bom
Só por dinheiro não tenho muita ganância
O que eu sinto é uma saudade orelhana
Dos velhos tempos quando eu fui peão de estãncia
Pra quem não sabe eu fui criado em Cachoeira
Guardo na alma o retrato daquele pampa
E quem me olha vê o Rio Grande de perto
E nunca mais mudarei a minha estampa
E quem me olha vê o Rio Grande de perto
E nunca mais mudarei a minha estampa
Quando eu lembro que também já fui campeiro
Cá no meu peito a saudade me sufoca
Ainda bem que eu trouxe lá da querência
Minha cordiona, o cavalo e a chinoca
De vez em quando dou de mão na minha cordiona
Pois no meu sangue tenho raça de gaiteiro
Vou encilhar o meu cavalo e vou pro campo
E é bem assim a estampa deste campeiro
Vou encilhar o meu cavalo e vou pro campo
E é bem assim a estampa deste campeiro
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo