Por mil noites vagando

Não minta, sério que quer chorar?
Em um mundo assassino que grita: Morrer ou matar
Deixe pra trás essa covardia
Ser livre como uma borboleta a voar?
A cerveja reconforta dezenas de vezes mais
Olhando essa cidade coberta de fungos
Os corvos cantam: Este é o céu?

Nossos instintos, florescendo

Com uma faca afiada e uma forte vontade
Esfaqueando tudo que passar pela porta
Sem ressentimentos

Ah, dar um golpe sem temor algum
Nessa hilaria viagem da vida
Onde toca infinitas melodias
Devemos proteger
Roubar casas é tão simples quanto recitar um verso
Uma frase de Dig Dug
Nos unindo ao pântano do caos

Mergulho em uma tranquila canção como um berço
Na minha mente vem a palavra que meu coração precisava
E eu nunca renunciarei a ela
Um guioza agarrarei bem alto
Vendo os negócios encherem uma vez mais
Zumbis movendo ao ritmo swing
Escutando a chuva chegar até no inferno

Limpando o infra mundo, reproduzindo o inevitável

Dançando em baixo da Lua azul um turbilhão de maldade
O próprio diabo vai se jogar nesse deleite
Se tornando o clássico do dia

Aa seguiremos lutando até ver o brilho do amanhecer
E ainda que sintamos baixar a moral
Essa melodia que foi ouvida
Vamos recuperar
Na minha cabeça explode um home run de emoções
Mas toda essa verdade terei que assimilar
Através do pântano do caos

Misturar verniz, olhos, pecados, cinzas
Com um pouco de fungos, sal e especiarias
Ornando e enrolando faltando só empratar
Colocá-lo em uma mesa pronto para se provar
Será que ficou bom?

Ah, dar um golpe sem temor algum
Nessa hilaria viagem da vida
Onde toca infinitas melodias
Devemos proteger
Roubar casas é tão simples quanto recitar um verso
Uma frase de Dig Dug
Nos unindo ao pântano do caos
Para dar um fim ao caos