Ventos sombrios e frios
Abruptamente penetram o manto
Para além da fronteira
Prepara teu ferrão
Ouça bem o meu conto
De como outrora foi diferente

Mas os dias de Hallownest há muito tempo já estavam contados
Veja, lá de longe
As ruínas do palácio aparecem
Uma cidade ali estava, tal nunca voltará
Erguida ela foi
Com o amor e cuidado de nosso rei
Mas quando o Abismo surgiu, o rei fugiu

Siga em frente, meu amigo
E aperte o passo
Quanto mais demorarmos
Mais frio ficará
Oh, como eu queria
Que fosse de outro jeito

E ver as luzes de Hallownest brilharem outra vez
Tais luxuosos banquetes
Que a nobreza oferecia
Agora nada além de lágrimas dos Céus acima
Magníficas festas
Da aurora ao anoitecer
Agora nada além de lamentos daqueles que foram condenados

Nosso fim foi ditado pelo destino
Não podemos evitá-lo e não podemos escapar
Criador, perdoe-nos
Esquecido foste
E agora nunca mais iluminará nosso caminho

Maldita seja a Dama
Buscando proteção em verde
Maldito seja o Receptáculo
Que foi acorrentado no escuro
Maldito seja o monarca
Consumido pelo Abismo e perdido
Condenando o seu reino ao vazio eterno

Os anos se vão
O tempo reduz pedras a pó
E Hallownest
Talvez nunca mais retornará
Suas terras se encharcaram
Com a vil praga pecaminosa
E uma névoa gélida obscurece nosso caminho

Mas a chama de nossas almas
Ainda queima reluzente
A chama de nossa esperança que nunca se apagará
Assim, o Cavaleiro Vazio
Um dia retornará para nós
Vencerá a praga
E cairá no sono eterno