As vestes gastas remendadas pelo tempo
De contratempos que herdou como legado
Corpo alquebrado pelos tombos da bebida
Na triste vida de mais um pobre coitado
Pelos botecos onde vive atrás de canha
Ou das baganas que um freguês deixa cair
Desfila causos que campeia na distância
Tempos de infância onde garante: Foi feliz
É só mais um, pobre campeiro, só mais um
E há tantos outros que deixaram seu lugar
Mas descobriram que a cidade é uma ilusão
E que agora não tem mais pra onde voltar
Lembra um galpão onde charlava a peonada
Roda sagrada pra quem sorve um chimarrão
Homens sofridos que trabalham o dia inteiro
Tão verdadeiros que jamais negam a mão
Lembra de domas, marcações, pega de potros
E que era outro nesse mundo que foi seu
Mas se entristece ao dizer que não entende
Por que um dia, de repente, disse adeus?
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