Onde houver penca, eu descubro
Apronto rédeas e rimas
Eu desato o lenço rubro
E atiro o chapéu pra cima
Ganhei pencas, mais de um cento
Perdi uma no focinho
Só não corro contra o vento
Porque o vento é meu padrinho
Vai a crina em desalinho
Batem tambores os cascos
Há tragos, milongas e vinhos
E nas brasas um churrasco
Águas lépidas da fonte
Deram ao potro estas ânsias
De alcançar o horizonte
Engolindo estas distâncias
Rédea solta pra alegria
Deixa atrás os desenganos
As horas montam nos dias
Na cancha reta dos anos
Lá vou eu no trote lento
Assobiando no caminho
Só não corro contra o vento
Porque o vento é meu padrinho
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