A bala corre
O tempo come
A carne morta
A foto apaga
O timbre some da memória
E o estado faz a grande encenação
Senão prescreve, ganha absolvição
Se eu desafinar, é a bala na garganta
E a mãe chora
E ninguém
Sabe de nada
Somem os vizinhos
Os amigos
Pedem calma
E o recado tem odor da flor
Então calaram quem tanto falou
Se eu desafinar, é a bala na garganta
Perna sem pele
Cabeça aberta
Costela quebrada
Porta arrombada
Goiabeira baleada
E o jornal fala em briga de bar
Mas a boca pequena sabe quem mandou matar
Mandou matar
Mandou
Se eu desafinar, é a bala na garganta
É a bala na garganta
Na garganta
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo