Between Two Worlds

Mili

Between Two Worlds

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Oh, it's this time of the year
A very so merry night we hold dear
So many, so many regrets bring me to tears
Not many, not many notice nor care
Oh, my saviour
Oh, why does a common fire hold so much power?
If only we could be forever naive and pure
If only we could lead painless futures
If only there could be a forgiving world

Maybe that was when
I chose to stay fallen
Lights
A star
A voice
A twisted thought
A touch
A kiss
A distorted dream
Ripples
A well
A stone
A multiplying desire
A fruit
A sin
A holy mothеr
I'm infected, I'm infectеd
You have invaded and re-created me

Stepped over my body
Found a sunny spot
Curled into a ball
Spinning out the silk
From my head to toe
Inside the warm cocoon, I dreamt to be like you
Though I know there's no undo
What do I have left to lose?

Split
A sky
An earth
I fell into a crack
A birth
An egg
A freshly opened membrane
A cell
A rot
A face returned to ashes
An art
A wound
A sentient canvas

Breaking breaking breaking the shell
Breaking out, oh break it now
Show me how, show me how
Listen up, my broken child
Let's lament (let's lament)
Let's lament (let's lament)
The life, the death, the good, the bad
The never ending curse we cast
Control, control, control, release
Control, betray, control, let go
Conceal, reveal, unreal, surreal
Invoke, evoke, decode, reload
Let's lament (let's lament)
Let's lament (let's lament)
The past that only got to live in the incomplete holy land

Celestial (ayiah)
We're astral (ayiou)
I'm reborn (le rheaiah)
Total liberation (katre o lamenta)
My tender skin
A vagitus song (essential)
I breathed (eventual)
And screamed (eternal)
From my new lungs (inevitable freeing of the soul)

Ah, é essa época do ano
Uma noite tão, mas tão feliz que guardamos com carinho
Tantos, tantos arrependimentos me levam às lágrimas
Não muitos, não muitos percebem ou ligam
Ah, meu salvador
Ah, por que um fogo comum detém tanto poder?
Se ao menos pudéssemos ser eternamente ingênuos e puros
Se ao menos pudéssemos seguir por futuros indolores
Se ao menos pudesse haver um mundo piedoso

Talvez tenha sido nessa hora
Que escolhi permanecer caído
Luzes
Uma estrela
Uma voz
Um pensamento deturpado
Um toque
Um beijo
Um sonho distorcido
Ondulações
Um poço
Uma pedra
Um desejo que se multiplica
Um fruto
Um pecado
Uma santa mãe
Estou infectado, estou infectado
Você me invadiu e me recriou

Pisou sobre meu corpo
Encontrou um local ensolarado
Encolhido em posição fetal
Fiando a seda
Da minha cabeça aos pés
Dentro do casulo quente, sonhei em ser como você
Embora eu saiba que não há volta
O que é que tenho a perder?

Fenda
Um céu
Uma terra
Caí em uma rachadura
Um nascimento
Um ovo
Uma membrana recém-aberta
Uma célula
Uma podridão
Uma face que retornou às cinzas
Uma arte
Uma ferida
Uma tela consciente

Quebrando, quebrando, quebrando a casca
Quebrando até sair, ah, quebre agora
Me mostre como, me mostre como
Ouça, minha criança quebrada
Lamentemos (Lamentemos)
Lamentemos (Lamentemos)
A vida, a morte, o bem, o mal
A maldição interminável que lançamos
Controle, controle, controle, libere
Controle, traia, controle, abra mão
Esconda, revele, irreal, surreal
Invoque, evoque, decodifique, recarregue
Lamentemos (Lamentemos)
Lamentemos (Lamentemos)
O passado que só foi capaz de viver na terra santa incompleta

Celestial (Ayiah)
Somos astrais (Ayiou)
Renasci (Le rheaiah)
Liberdade total (Katre o lamenta)
Minha pele delicada
Uma canção de vagido (essencial)
Eu respirei (terminal)
E soltei um grito (eternal)
De meus novos pulmões (Inevitável libertação da alma)