Eu tenho um primo macho,
Levei ele pro forró,
Parecia o garanhão,
Mas eu achei que era pior,
Dançava invocado,
E azarava as menininhas,
E o nome era Patrik,
E uma esquisita falinha,
Mas eu me encabulei,
Quando ouvi alguém dizer,
Esse cara é bichinha,
Eu não sabia o que fazer,
Patrik se invocou,
E começou o fuzuê,
E com uma voz estranha,
Começou a dizer,
Olha a faca,
Mexe com quem tá quieto,
Eu não sou bichinha,
Mas eu vou botar boneco,
Olha a faca,
Mexe com quem tá quieto,
Eu não sou bichinha,
Mas eu vou botar boneco,
Olha a faca,
Mexe com quem tá quieto,
Minha noiva,
Abadia,
Sabe que eu não sou boneco.
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