Totem

A clareira está escondida dos olhos humanos
Na floresta densa e sombria
Estou aqui para começar novamente
O ciclo que está chegando ao fim
Ele está aqui há muito tempo, incontáveis séculos
Nem musgo nem grama o cobriram
A escuridão superior nos presenteou com ele
Desde então ele permanece aqui

As mãos desenham espirais nas faces
Como as que vi em sonhos esquecidos da manhã
Ele despertará, sei disso com certeza
E uma chama brilhará nos céus

Tu és o osso da terra, o totem antigo
Levanta-te após o longo sono
Precisamos de ajuda, caso contrário será o fim
Aqui haverá apenas frio e trevas
No início quase imperceptível, depois cada vez mais alto
Ouço a pedra cantar
A onda de despertar se enrolará em um portal
E jorrará como uma muralha adiante