Me agrada o surungo no fundão de campo
Onde os pirilampos clareiam o terreiro
Cavalo amarrado costeando o alambrado
E o baile ferrado de gaita e pandeiro
Cavalo amarrado costeando o alambrado
E o baile ferrado de gaita e pandeiro
Baldrame de rancho cortado de espora
Quem olha de fora fumaça e poeira
E no lusco-fusco rodeando na sala
A indiada baguala coiceando a vanera
E no lusco-fusco rodeando na sala
A indiada baguala coiceando a vanera
A gaita faceira, mas cadenciadita
E as prendas bonitas chegam a toda hora
Quem não é maneado arruma namorada
Quem não é de nada vai pitar lá fora
Quem não é maneado arruma namorada
Quem não é de nada vai pitar lá fora
A lua clareia nas frestas do rancho
E os pirilampos apagam o luzeiro
Café de chaleira, guerrudo com banha
Torresmo com canha pra alegrar o gaiteiro
Café de chaleira, guerrudo com banha
Torresmo com canha pra alegrar o gaiteiro
A barra do dia espiando no oitão
Que baile bem bom me disse uma prendinha
Gaiteiro cochila, a gaita retrecha
Se abre e se fecha, já quase sozinha
É a última marca do baile paisano
Vou montar no ruano e adeus moreninha
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