Una doccia e un caffè
Esco di casa che sono le sei
E con il traffico che c'è
Alle nove sarò lì da te
Lo spazzolino e un po' di biancheria
Che tutto il resto non ci servirà
Siamo d'accordo niente nostalgia
Lontani dai ricordi
Questi erano gli accordi
Chi vuoi che se ne accorga mai
Sparire è facile in questa città
Ognuno preda dei fantasmi suoi
Vite spogliate di una dignità
Non si torna indietro più
È l'occasione giusta per noi due
Portare il cuore via da qui
Un cambio radicale
Al sangue farà bene
Andare verso il sole
Senza più queste catene
Fame
Di nuova luce e di chiarezza
Fame
Della bontà di una carezza
Fame
Un'esigenza naturale
Fame
Non si può vivere di solo pane
Fame
Più nutrimento per la mente
Fame
Questo è un benessere apparente
Fame
C'è chi si abbuffa e chi digiuna
Fame
Si sazia solamente chi ha fortuna
Dovessi ritardare un po'
Non allarmarti non cambio idea
Magari mi soffermerò
Rapito da una fotografia
Stagione che non tornerai
Così capace di serenità
Che grandi artisti che eravamo noi
Rischiare questa faccia
Piegarsi non va bene
E presentarsi al mondo
Ancora con queste catene
Fame
Piatti sconditi piatti vuoti
Fame
Questa la mensa degli idioti
Fame
Un minestrone i sentimenti
Fame
Pensieri masticati e poi sputati
Fame
C'è ancora troppa indifferenza
Fame
Discorsi privi di sostanza
Fame
Il pasto dei privilegiati
Fame
Gli avanzi ai cani ai vecchi e ai disperati
Un cambio radicale
Al sangue farà bene
Andare verso il sole
Senza più queste catene
Fame
Di tutto tranne che di vita
Fame
L'amore ormai si è messo a dieta
Fame
Come è salata la violenza
Fame
È qui c'è ancora fame di speranza
Fame
Noi, no
Fame
Io ti riscatterò
Fame
Noi, no
Fame
Non si può vivere di solo pane
Fame
Uma ducha é um café
Saio de casa às seis horas
E com todo o trânsito que tem
Por volta das nove horas estarei aí
A escova de dentes é a roupa limpa
Não precisaremos do resto
Combinado, nada de saudade
Longes das lembranças
Esses eram os acordos
Quem achas que se vai aperceber disso
Sumir nesta cidade é facílimo
Cada um é a vítima dos seus fantasmas
Vidas aos quais foi tirada a dignidade
Já não se volta para atrás
É a ocasião certa para a gente
Tirar o coração daqui
Uma mudança total
Será saudável para o sangue
Rumar para o Sol
Sem mais essas correntes
Fome
De nova luz e
Fome
Da bondade de uma carícia
Fome
Uma exigência natural
Fome
Não se pode viver só comendo pão
Fome
Mais nutrição para a mente
Fome
Esse é um bem-estar aparente
Fome
Há quem se engorda e quem jejua
Fome
Saciar-se-à só quem for sortudo
Se eu atrasar um pouco
Não te preocupes não mudo de ideia
Talvez me pare
Arrebatado por uma foto
Estação que não voltará
Tão capaz de serenidade
Éramos os dois grandes artistas
Arriscar esta cara
Curvar-se não da certo
E apresentar-se para o mundo
Ainda com essas correntes em cima de nós
Fome
Choros escondidos, vazios
Fome
Essa cantina dos idiotas
Fome
Um caldo de sentimentos
Fome
Pensamentos mastigados e em seguida cuspidos
Fome
Há ainda tanta indiferença
Fome
Discursos privados de sentidos
Fome
A refeição dos privilegiados
Fome
Os resíduos para os cães, pros velhos e pros desesperados
Uma mudança total
Será saudável para o sangue
Rumar para o Sol
Sem mais essas correntes
Fome
De tudo menos que a vida
Fome
O amor já começou a fazer dieta
Fome
É tão salgada a violência
Fome
E por aqui ainda tem fome de experiência
Fome
Nós, não
Fome
Vou resgatar-te
Fome
Nós, não
Fome
Não se pode viver comendo só o pão
Fome
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