Ecoa
O som do lamento do corpo sofrido
Da dor e tormenta de um povo aguerrido
Jogado à escravidão
Ressoa
Tambores de tribos sangradas na guerra
Humanos lançados numa nova terra
Feridos na garra da pura ambição
Explorado pra trabalho
Alienado em mercado a Senhor
Açoitado nos sobrados
Naquela pedra onde o sal tem mais valor
Mercadoria, objeto
Sem liberdade e amor
Mas sua crença é sagrada
Tem um santo que é forte e alivia a sua dor
E no granito, mãos e picareta
Ao braço, cavada degrau a degrau
Pequena África, no cais do Rio
Surgia, ali, a pedra do sal
De cabarés, botecos, boemia
O berço do samba, é felicidade
O adarrum retumba no atabaque
Quebrando a corrente da desigualdade
Gira baiana, mãe do samba
Gira Ciata no terreiro de Alabá
Sente o batuque, de gente bamba
Lava a Avenida, que o Feitiço vai passar
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