Ao olhar tuas obras
Todo o seu esplendor
Ao olhar tua glória
E meu tão pouco valor
Me pergunto, como podes, Senhor?
Desviar para mim teu olhar
E pagar tão alto preço?
Sou de frágil estrutura
E tão pequeno, senhor
És tão grande, infinito
Eu de novo reflito
Como pôde o teu santo espírito
Entrar, encher
E fazer-me sua habitação?
Por tanto amar
Por perdoar
Pra te libertar
Pra compartilhar
Pra em ti morar
Contigo andar
Quão grande tesouro
Em vaso de barro
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