Um olhar, um sorriso de amargura
Uma mesa, uma taça de bebida
Um cigarro apagado no cinzeiro
É o que resta de uma noite mal vivida
Uma boate fechando suas portas
Uma mulher a procura de um abrigo
Um boêmio sem destino a vagar
Sem dinheiro, sem amor, sem um amigo
Este é o fim de uma noitada de orgia
Onde se gasta o dinheiro em quantidade
Pois todo homem que se entrega a boemia
Perde a moral, a saúde, a mocidade
Posso dizer porque também já fui boêmio
E hoje vivo sem ninguém por este mundo
Pois recebi da boemia como prêmio
O triste nome de boêmio vagabundo
Este é o fim de uma noitada de orgia
Onde se gasta o dinheiro em quantidade
Pois todo homem que se entrega a boemia
Perde a moral, a saúde, a mocidade
Posso dizer porque também já fui boêmio
E hoje vivo sem ninguém por este mundo
Pois recebi da boemia como prêmio
O triste nome de boêmio vagabundo
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