J'ai vu des arbres de plastique, dans des déserts inhabités
Mélangés à l'organique, sur le rebord des voies ferrées
Envahissant tout un village, drapeaux aux milles couleurs
La caissière vous noie au passage, prenez-en c'est de bon cœur, de bon cœur
Quand c'est l'air du plastique, qui soudain s'en va en fumée
La mélodie la plus toxique, que l'homme aurait pu inventer
Cendres noires dans le ciel, retrouveront leurs paysages
La musique est partout la même, cet air est juste de passage
Pour flatter votre ego de passage
Regardez l'ère du plastique, se mélanger à l'harmonie
Elle est sublime cette musique, nos enfants la danseront aussi
S'envole l'air du plastique, et s'oublie cette mélodie
Elle est superbe, elle est cynique, et tellement plus économique
On le connaît l'air du plastique, c'est la rengaine du quotidien
Celui qu'on mâche, qu'on mastique, celui qui vous scie dans les mains
Des milliards de sacs lâchés comme des ballons dans le vent
Ça vous enterre des paniers, c'est là au moins pour cent ans, cent ans, cent ans
Un siècle d'ère de plastique, ça vous donne envie de chanter
La musique technologique, d'un plasticien de l'humanité
La mélodie un peu gênante d'un baobab défiguré
Drôles de feuilles sur ses branches, que la folie du vent fait claquer, claquer
Regardez l'ère du plastique, se mélanger à l'harmonie
Elle est sublime cette musique, nos enfants la danseront aussi
S'envole l'air du plastique, et s'oublie cette mélodie
Elle est superbe, elle est cynique, et tellement plus économique
Quelle fleur satanique, cette terre a vu enfanter
Quand de la terre le plastique, devient malgré elle son engrais
Main de l'homme sur le monde, redessine les paysages
La musique est partout immonde, cet air est juste de passage
Pour flatter votre ego de passage
Regardez l'ère du plastique, se mélanger à l'harmonie
Elle est sublime cette musique, nos enfants la danseront aussi
S'envole l'air du plastique, et s'oublie cette mélodie
Elle est superbe, elle est cynique, et tellement plus économique
Eu vi as arvores de plástico, em desertos inabitados
Misturado com os organismos, sobre a borda das estradas de ferro
Invadindo toda uma cidade, mil cores de bandeiras
A cobradora te afoga na passagem: Aceite, é de bom coração, de bom coração
Quando é o ar de plástico, que de repente vira fumaça
A melodia mais tóxica, que o homem poderia ter inventado
Cinzas negras no céu acharam as suas paisagens
A musica em toda parte é a mesma, é o ar de passagem
Para massagear o seu ego de passagem
Veja o ar de plástico, se mistura com a harmonia
Essa musica é sublime, nossos filhos também dançarão ela
Voe ar de plástico, e esqueça essa melodia
Ela é soberba, ela é cínica, e realmente muito mais economia
Nos conhecemos o ar de plástico, a mesma velha musica do cotidiano
Aquela que mastigamos, aquela que comemos, aquela que você tem nas mãos
Os bilhões de sacos soltos como balões no vento
Isso enterra as suas cestas, elas ficam lá por pelo menos cem anos, cem anos, cem anos
Um século de uma era de plástico, isso te da vontade de cantar
A musica tecnológica, de um plástico de humanidade
A melodia um pouco incomoda de um Baobá desfigurado
Folhas engraçadas nos ramos de suas árvores que a loucura do vento faz bater, bater
Veja o ar de plástico, se mistura com a harmonia
Essa musica é sublime, nossos filhos também dançarão ela
Voe ar de plástico, e esqueça essa melodia
Ela é soberba, ela é cínica, e realmente muito mais economia
Que flor satânica, essa terra a viu nascer
Quando a terra apesar dos seus fertilizantes virar plástico
A mão do homem no mundo redesenha as paisagens
A musica em todos os lugares é imunda, esse ar é apenas de passagem
Para massagear o seu ego de passagem
Veja o ar de plástico, se mistura com a harmonia
Essa musica é sublime, nossos filhos também dançarão ela
Voe ar de plástico, e esqueça essa melodia
Ela é soberba, ela é cínica, e realmente muito mais economia
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