Meu folclore popular nunca foi agraciado
E nem olhado com respeito
Parece que não tem valor
Quer atrair não tem valor
Quer atrair turistas, copiando coisas alheia
Porque é assim doutor
No passado e como hoje, sempre pobre massacrado
Guardando um ano seu tostão
Pra fazer a festa de São João
Mas, Catirina Rica, nunca saiu no terreiro
Por ser bem batizado, sempre leva mais dinheiro
A vida é mesmo assim, não liga rapaziada
A água corre é para o rio
Prata de casa é furada.
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