Restam cinzas de nós dois
Você queimou meu coração
Escureceu toda a esperança
Eu implorava por um pouco de amor

E agora, quem, quem perde mais?
Te vejo chorando de solidão
Implorando um pouco da minha piedade
Aquela que você nunca teve

Me odeie se puder, não pode, não pode nunca mais
Me esqueça se puder, não pode
Me odeie se puder, não pode, não pode nunca mais
Me esqueça se puder, não pode

Seu amor foi um amargo desencontro
Veneno na ponta do seu punhal
Que mal me faz pensar que, um dia, eu
Jurei por você respeito e lealdade

Em troca, me pagou com rancor, sem razão
O tiro por trás me surpreendeu, sem honra
Mas não é diferente das outras vezes que
Tentam, sou difícil de matar

Me odeie se puder, não pode, não pode nunca mais
Me esqueça se puder, não pode
Me odeie se puder, não pode, não pode nunca mais
Me esqueça se puder, não pode

(Me odeie)
(Me esqueça)
(Me odeie)
(Me esqueça) se puder, não pode