Faço da noite criança da estrela esperança e abajur do luar
Cubro de plumas meu peito que é como um leito pra te repousar
Busco flores no infinito que é bem mais bonito lá dentro de mim
Seu coração me acompanha em forma de manhã pra eu te cantar
Quando te toco arrepio num beijo deliro parece que vou flutuar
Quando seus braços me apertam sua voz me desperta pra eu te amar
Água nascente das serras que lavam as pedras imóveis no chão
Corre entre matos e campos riachos e rios regatos e ribeirão
Lava esse peito meu pra desbotar a saudade
Apaga seu nome na areia sem deixar sinal
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