Amante da música, este é um momento especial. Sabe por quê? Hoje, você vai entender de uma vez por todas as diferenças entre solo, riff e lick de guitarra. Embora estejam conectados e presentes nos maiores clássicos da história, cada um tem as suas peculiaridades.

Nesse sentido, vamos explicar todos os detalhes dessas abordagens musicais de forma clara e objetiva para você. Além disso, traremos sugestões de conteúdos que têm potencial para alavancar seus treinos e aprendizados. 

Curtiu a ideia? Então, prepare aí o seu instrumento, aqueça os dedos e bora fazer um som com a gente!

Qual a diferença entre solo, riff e lick de guitarra?

Antes de mais nada, é importante deixar claro que solo, riff e lick têm a mesma importância no vocabulário de qualquer músico. Não existe melhor ou pior, pois cada um tem a sua contribuição para o sucesso de uma composição.

Além disso, existem solos, riffs e licks dos mais variados níveis de complexidade. Assim, são temas que sempre devem fazer parte da sua rotina de estudos na guitarra, não importa se você é iniciante, intermediário ou avançado. 

Uma vez que demos esses pequenos avisos, é chegada a hora de descobrirmos as diferenças entre solo, riff e lick. Vamos lá!

Solo

Um solo é facilmente reconhecível. Afinal, é um dos momentos mais esperados de uma música – pelo menos para os guitarristas, não é mesmo?

Enfim, um solo de guitarra nada mais é do que uma passagem melódica interpretada durante a música. É como se o instrumento tomasse a dianteira para demonstrar seus melhores atributos, escrevendo o próprio capítulo dentro de uma história maior, que é a composição.

Assim, um solo de guitarra pode ter algumas abordagens diferentes, olha só:

• Executar a melodia da voz na guitarra;
• Contar uma história musical estruturada, planejando cada nota de forma criteriosa;
• Simplesmente improvisar conforme a emoção do momento.

Na prática, a complexidade da execução de um solo depende muito da intenção que o guitarrista quer passar. Seja como for, estão presentes as aplicações de técnicas variadas, incluindo bends, slides, ligados e arpejos, entre outras.

Nesse contexto, o bom guitarrista não é o que faz solos cheios de pirotecnia! Há casos em que menos é mais. Então, para tocar bem, o músico precisa ter feeling, senso de estética sonora e entendimento para equilibrar as habilidades.

Veja alguns solos fáceis para você tocar aí na sua guitarra:

Riff

O riff é um pequeno trecho, geralmente instrumental, que se repete várias vezes durante a música. Dessa forma, sempre é muito marcante, quase como uma impressão digital daquela faixa. 

Os riffs de guitarra são os mais comuns, especialmente no rock e no metal. Porém, não podemos nos esquecer da existência dos riffs tocados no violão, no baixo, na gaita, no piano e em muitos outros instrumentos também.

Assim, o riff de guitarra é muito usado em introduções de músicas. Por exemplo, pense no trecho inicial das canções Smoke On The Water, do Deep Purple, Paranoid, do Black Sabbath e Back in Black, do AC/DC. Sabe o que todas têm em comum? Simples: riffs memoráveis e facilmente reconhecíveis!

Em seguida, confira alguns dos riffs mais famosos do rock:

Então, se não fossem esses riffs, será que você conseguiria se lembrar dessas músicas tão facilmente? Bem provável que não.

Lick

Também chamado de “frase musical”, o lick é uma pequena ideia que pode originar ou fazer parte de um solo. Para clarear um pouco o entendimento, pense nos licks como fragmentos de um solo de guitarra, beleza?

Dessa forma, um lick de guitarra é uma frase já formatada e estudada pelo músico. Assim, é quase como uma “carta na manga”, podendo ser inserido em um solo ou improviso, nas mais variadas tonalidades.

Ao contrário dos solos, os licks podem ser usados em diferentes músicas e estilos. Blues e rock são sonoridades repletas de licks de guitarra extremamente populares, você já reparou?

Além disso, alguns guitarristas famosos pegam licks de outros e utilizam em seus improvisos. Por exemplo, John Mayer costuma criar muita coisa com base em frases de Eric Clapton, B.B. King, SRV e Jimi Hendrix.

Nesse sentido, é muito válido estudar e aprender licks, mas eles devem ser usados com sabedoria. Um solo ou um improviso composto apenas por licks manjados soará robótico e sem identidade. Por outro lado, inserir um lick de guitarra em um improviso pode gerar um impacto bem especial.

Como criar solos, riffs e licks?

Agora que você entendeu o que são solo, riff e lick, talvez tenha despertado uma vontade de criar os seus próprios trechos. Desse modo, o grande segredo é exercitar a criatividade! 

Muitos solos, riffs e licks de guitarra mundialmente conhecidos surgiram de momentos de descontração, em que os músicos estavam relaxados.

Em seguida, confira algumas dicas para estimular o seu senso criativo:

• Em sua rotina de estudos, separe um momento para experimentação;
• Acima de tudo, divirta-se com o seu instrumento, sem regras;
• Teste timbres e afinações diferentes;
• Ouça e toque gêneros musicais variados;
• Deixe as ideias fluírem e grave as que achar promissoras;
• Mais tarde, desenvolva essas ideias para inseri-las, de fato, em músicas.

Definitivamente, é muito bom entender a diferença entre solo, riff e lick, não é mesmo? Afinal, todos são ingredientes muito especiais, presentes nos maiores hits da história. 

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