Tecemos a nossa mortalha, sem escolher a morte
Tecemos a nossa história, sem escolher a sorte
Sempre como escravos passivos a dormir
O medo programado pra viver e nada sentir
Pátria mais amada sofre o medo e o terror
Na opressão da liberdade, no dever ao seu senhor
Povo heroico ao brado como nunca se viu
Todos condenados a morrer pelo Brasil
Terra dourada, responda à minha prece
Onde estão a esperança e o amor que à terra descem
Se sob o formoso céu, triste, sempre sombrio
Choramos lágrimas de sangue por seu povo oprimido
Povo que sofre calado, sem nada a reclamar
Rezando com esperança de Deus tudo ajeitar
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