Para, para, para, para, para quê te querer tanto?
Se depois, depois, se depois você se vai
Para, para, para, para, para quê te querer tanto?
Se depois, depois, se depois você se vai

E teu coração que já se esqueceu
Diga a ele que lembre quem sou
Que tenho o querer
Que tenho o pranto
E que cante a negra flor
Ossos dos beijos enterrados
Toda a tristeza de um bocado
E entre tanto amor desordenado
Se confundem punições e perdão

Para, para, para, para, para quê te querer tanto?
Se depois, depois, se depois você se vai
Para, para, para, para, para quê te querer tanto?
Se depois, depois, se depois você se vai

Sou o sonho que você sonha
E em meus sonhos você é uma flor entre mil secas
Mas o demônio sempre me acorda
E você se vai outra vez

Para, para, para, para, para quê te querer tanto?
Se depois, depois, se depois você se vai
Para, para, para, para, para quê te querer tanto?
Se depois, depois, se depois você se vai
Se depois, depois, se depois você se vai