As folhas nascem no quintal
Arte que cura o meu ser
Num portal ancestral
Atenta sigo os sinais
Embora tão distante ser
Vai além do que eu posso ver
Saudade do que não vivi
Toca no peito o som da dor
Força que há em mim
Aberta estou ao que há de vir
Tocando o chão, me vejo mais
Cresce em mim, cresce em mim
O colo que me faz sentir
Um acalento umbilical
Minha mãe, me entrego a ti
A paz que rege a escuridão
De onde a luz se deixa vir
Respirar, tudo a fluir
Fogo que queima minhas mãos
Silêncio que é salutar
Templo em mim, Força em mim
Diante da imensidão
O mal se faz à luz do bem
Num espiral universal
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