Chapéu de couro com a aba ao céu erguida
Tão parecido com o de Napoleão
Todo adornado e logo a frente estampados
Os estrelados selos do Rei Salomão
Tem a testeira, barbicacho e o cabelo
Tem carapuça, tem a bica e o matame
É o chapéu, é o chapéu de Virgulino
Todo bonito coisa de não dar vexame
Minha mãe já vou me embora
Vou me embora pro sertão
Me tornar um cangaceiro
No bando de Lampião
Um par de lentes cobrindo os olhos de brasas
E a brilhantina nivelando a cabeleira
Todo suado com perfume afrancesado
Se aprumando com a moda estrangeira
A jabiraca contornando o pescoço
E os sobrepostos bornais um de cada lado
A cartucheira tão bem presa à cintura
Que vai levando um punhal atravessado
Minha mãe já vou me embora
Vou me embora pro sertão
Me tornar um cangaceiro
No bando de Lampião
A água rara é carregada no Cantil
Aliviando a secura da garganta
Anéis de prata e ouro casam com o fuzil
A mira é certa e macaco não levanta
A alpercata em harmonia com a perneira
Nas tortuosas trilhas correm o sertão
O simples terno sob as peças criativas
Compondo o traje do guerreiro Lampião
Minha mãe já vou me embora
Vou me embora pro sertão
Me tornar um cangaceiro
No bando de Lampião
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