Sou bicho doméstico
Não sei me cuidar direito
Não sei ser bravo, não sei ser cruel
Sou pequeno, sou fraco, sou manso
Se não te pegava pela camisa
Te levantava do chão
E arrebentava a sua cara
Eu queria partir pra violência
Subir montanhas
Descer a lama da baixaria
Cobras e lagartos
E arrebentar a sua cara
Mas sou bicho doméstico
Rondo camas, casas e pratos de comida
Um dia ainda largo essa vida...
...e dou na sua cara
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