Trago em meu peito
A viola vespertina
Doce menina
Que me inspira ao Sol se pôr
Quando o farol
Nas montanhas se inclina
Ela se afina
Pra exaltar a nossa dor
O rio doce
Vai passando em Itapina
Com sua sina
De um velho canta dor
Lento e magro
Vem descendo lá de Minas
Entre colinas
E sonhos do interior
Viola amiga
Virou míngua a correnteza
E a natureza
Maltratada quer chorar
Mataram a mata
E a tarde arde no horizonte
E o vão da ponte
Sai da Vila para o ar
Chora viola
Sua moda me fascina
Feito a piscina
Que este rio vai formar
Será azul
De turquesa cristalina
Água da mina
Hoje é rio e Vai pro mar
A ponte estanca
Para no ar sua quina
Isto me ensina
Do futuro duvidar
Se a chuva forte
Reduzir, virar neblina
Cede ferina
Poderá nos castigar
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