Rolam corpos cansados de guerra
Nas sarjetas e guetos sombrios
Nos mais diversos cantos da terra
À margem de um mundo sadio
Quem sabe morrendo de tédio
Ou perdendo-se em vicíos mesquinhos
E já não tendo remédio
Se tornam estranhos no ninho
De noite no breu dos botecos
Penetrando nos confins de um brown
De dia a praga dos becos
Silenciando uma dor social
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