Sabe, às vezes a saudade de uma felicidade é solidão
Sair pela rua sem ter direção
Andar sem fé seguindo a multidão
Mas quem sabe alguém pode cruzar por mim
Lembrando que ha sempre um carnaval

Pra cantar, e deixar na voz o que você sofreu
Pelo ar, liberar, o calor que no seu corpo acendeu
Sabe, às vezes dá vontade de ter toda a cidade em minhas mãos
Sair pela rua sem obrigação
Andar a pé ate na contramão
Pra ver nos olhos de quem cruzar por mim
A fome de fazer um carnaval

Pra dançar, abraçar, quem você nunca conheceu
Pelo ar, liberar, o calor que no seu corpo acendeu
Vou sair pela rua, sair sem direção, hoje tem “Pavão de Krishna” tem “Praia da Estação”
Tem “Bloco do Moreré, ”bloco do “Majericão”, “Chame o Síndico”
Tim Maia, chega com seu folião
Axé é bom, pagode traz solidão, toca um anos 90 swinga com o Molejão

Chama o Ed e o Negrão, estou feliz com a bagaceira
Só vou ressurgir das cinzas me ligue na quarta feira
Juntamente com a lembrança da saudade de espremê-la
Afogou-se em outra boca na porta do “Luiz Estrela”
Kdu e Brant, Toscaria instrumental
Vou botar o bloco na rua, vou curtir meu carnaval
É BH!
Pra cantar, e deixar na voz o que você sofreu
Pelo ar, liberar, o calor que no seu corpo acendeu