Eu estou rasgando pelas costuras
Ainda tentando consertar esses buracos no meu jeans
Deixando minha pele manchada enquanto sangro
Desistir, desintegrar-se, separar-se
Me revirando nesta cama de concreto
E de manhã eu vou tentar de novo
Orar por algo para aliviar meu medo
Acabar com membros trêmulos e isso parece interminável
Como se não houvesse consolo no mundo que possa consertar isso
Tudo se repetirá no final, não é uma questão de se, é quando
Isso já aconteceu antes e vai acontecer de novo

Vem em ondas e eu sou puxado para baixo
Não é subjetivo, é clínico
Me afogo na correnteza de todos os meus desequilíbrios químicos
E esse ciclo se completa
Esse ciclo se completa mais uma vez

Então, de volta à agulha e à linha
Estou farto desse sangue que sangrei
Eu quero respirar vida em meus pulmões novamente
Limpar a névoa que fode minha cabeça
Sem luta, não pode haver progresso
(Mesmo que o peso esteja me esmagando)
Sem luta, não pode haver progresso
(Mire para matar, lute contra a derrota)
Até que isso de uma volta outra vez

Vem em ondas e eu sou puxado para baixo
Não é subjetivo, é clínico
Me afogo na correnteza de todos os meus desequilíbrios químicos
E esse ciclo se completa
Esse ciclo se completa mais uma vez

Porque eu tive dias que jurei que seriam meus últimos
E passei meses andando nesse vidro quebrado
Apenas na ponta dos pés em direção ao pensamento de que talvez um dia eu voltasse, para quem eu costumava ser
Para o que eu costumava ver no espelho
Em vez dessa miséria
E para me livrar dessa nuvem que vai desabar e me arrastar de volta à minha apatia, mas eu sei que eventualmente
Vou dar a volta por cima, e talvez não seja fácil, mas valerá a pena e os resultados serão profundos
Porque em vez de me sentir pressionado em um canto, os cantos da minha boca vão começar a apontar para cima
Em vez de ficarem ancorados para baixo