Por noites congelantes de vento e chuva
Um palido cadaver está contemplando a lua
Mortificado para esclarecer o segredo
E achou nesse tempo a pureza
Para cuspir fora a minha torturada alma
A feiura interior...

Hoje os poucos que deram permissão pra mim
Machucado com sangue e pensamentos feios
E jamais nos séculos , a dor irá ficar para sempre

Um relato de uma vida perdida
Escuridão se tornou uma aflição cinza
Debaixo do brilho cinza da lua
Nenhuma flor , nem machucado , nem choro , nem arrependimento
Apenas deixe me apodrecer ,isso já é o bastante pra mim
Cuspir fora minha alma torturada
A feiura interior ...

Essas noites de desespero parecem nuncar ter fim
Mergulhado em ilusão , cortadado de nenhuma vida
Tudo tem sido tão cruel ,tão distante
A morte aguarda ,hoje é o dia
Continua nascendo ou já está morto ?
Em uma noite eu irei espalhar como um grande semador!

Eu pergunto sem perdão como em breve eu considigo o que eu mereço
E lembro que tudo que eu tenho esta perdido ...eu perdi isso contra mim mesmo.
Tudo é tão feio agora , eu odeio o que me rodeia ,lua ...eu irei te buscar
sem flor , sem machucado ,sem choro nem arrependimento,
apenas deixe me apodrecer , isso já é o bastante pra mim
cuspir fora a minha alma torturada...
A feiura interior ...