Numa festa de rodeio
Aonde o arreio era assunto do dia
A tarde naquela praça
Pra ganhar a taça os peões se reunia
Mas chegou uma mula preta
Que como um capeta ela aparecia
Peão que era o rei da fama
Rolava na grama e do lombo caía
A besta era um torpedo
Que dava medo, falando arrepia
Com o pescoço encurvado
E o corpo curvado a besta tremia
Parecia uma grande serpente
E a mula valente mais enfurecia
Por aquela região
A fama do mulão distante corria
Mas chegou um pretinho aleijado
Caboclo danado que ninguém dizia
E o homem era um serelepe
Montou sem sofete na besta arredia
A besta saltava de lado
Num corcoveado, a plateia aplaudia
A besta soprava e urrava
E a espora sangrava sua anca macia
A besta parou na espora
Com a língua de fora fazendo arrodia
O pretinho saltou sossegado
Com o povo abraçado da arena saía
Por amor a profissão
Aquele peão o mundo desafia
Ele é um grande fazendeiro
De sangue mineiro que nunca espia
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