[Intro] G#m D#m Cordas E|--------------------------------| B|--------------------------------| G|--------------------------------| D|-----6-4------------------------| A|----------7-6-------------------| E|---------------4--4----9-10-11-| Sopro E|------4-6-7-9---7-6-4-6-------| B|--4-5-------------------------| G|------------------------------| D|------------------------------| A|------------------------------| E|------------------------------| Cordas E|------------------------------| B|------------------------------| G|------------------------------| D|-------------4----------------| A|-------7-6-----6--------------| E|--7-4-------------------------| Violoncelo E|------------------------------| B|------------------------------| G|------------------------------| D|------------------------------| A|------------------------------| E|--5-----5-5--------0------0-0-| Teclas E|--18-------14-----------------| B|------16-------16-------------| G|------------------------------| D|------------------------------| A|------------------------------| E|------------------------------| Firmeza total, mais um ano se passando Graças a Deus a gente 'tá com saúde aí, 'morô? Muita coletividade na quebrada, dinheiro no bolso Sem miséria, e é nóis Vamos brindar o dia de hoje Que o amanhã só pertence a Deus, a vida é loka 'Xô falá pro'cê Tudo, tudo, tudo vai, tudo é fase irmão Logo mais vamo arrebentar no mundão De cordão de elite, 18 quilates Poê no pulso, logo um Breitling Que tal? 'Tá bom? De lupa Bausch & Lomb, bombeta branco e vinho Champagne para o ar, que é pra abrir nossos caminhos Pobre é o diabo, eu odeio a ostentação Pode rir, ri, mais não desacredita não É só questão de tempo, o fim do sofrimento Um brinde pros guerreiro, zé povinho eu lamento Vermes que só faz peso na Terra Tira o zóio Tira o zóio, vê se me erra Eu durmo pronto pra guerra E eu não era assim, eu tenho ódio E sei o que é mau pra mim Fazer o que se é assim Vida loka cabulosa O cheiro é de pólvora E eu prefiro rosas E eu que, e eu que Sempre quis com um lugar Gramado e limpo, assim, verde como o mar Cercas brancas, uma seringueira com balança Disbicando pipa, cercado de criança How, how Brown Acorda sangue bom Aqui é Capão Redondo, tru Não é pokemón Zona sul é o invés, é stress concentrado Um coração ferido, por metro quadrado Quanto, mais tempo eu vou resistir Pior que eu já vi meu lado bom na U.T.I Meu anjo do perdão foi bom Mas 'tá fraco Culpa dos imundo, do espírito opaco Eu queria ter, pra testar e ver Um malote, com glória, fama Embrulhado em pacote Se é isso que 'cês quer Vem pegar Jogar num rio de merda e ver vários pular Dinheiro é foda Na mão de favelado, é mó' guela Na crise, vários pedra-noventa esfarela Eu vou jogar pra ganhar O meu money, vai e vem Porém, quem tem, tem Não cresço o zóio em ninguém O que tiver que ser Será meu 'Tá escrito nas estrelas Vai reclamar com Deus Imagina nóis de Audi Ou de Citroen Indo aqui, indo ali Só pam De vai e vem No Capão, no Apurá, vô colar Na pedreira do São Bento Na fundão, no pião Sexta-feira De teto solar O luar representa Ouvindo Cassiano, há Os gambé não guenta Mas se não der, nêgo O que é que tem O importante é nós aqui Junto ano que vem O caminho Da felicidade ainda existe É uma trilha estreita Em meio à selva triste Quanto 'cê paga Pra ver sua mãe agora E nunca mais ver seu pivete ir embora Dá a casa, dá o carro Uma Glock, e uma FAL Sobe cego de joelho Mil e cem degraus Crente é mil graus O que o guerreiro diz O promotor é só um homem Deus é o juiz Enquanto Zé Povinho Apedrejava a cruz E o canalha, fardado Cuspiu em Jesus Oh, aos 45 do segundo arrependido Salvo e perdoado É Dimas o bandido É loko o bagulho Arrepia na hora Oh, Dimas, primeiro vida loka da história Eu digo: "Glória, glória" Sei que Deus 'tá aqui E só quem é Só quem é vai sentir E meus guerreiro de fé Quero ouvir, quero ouvir E meus guerreiro de fé Quero ouvir, irmão Programado pra morrer nós é Certo é certo é crer no que der, firmeza? Não é questão de luxo Não é questão de cor É questão que fartura Alegra o sofredor Não é questão de preza, nêgo A ideia é essa Miséria traz tristeza e vice-versa Inconscientemente vem na minha mente inteira Na loja de tênis o olhar do parceiro feliz De poder comprar o azul, o vermelho O balcão, o espelho O estoque, a modelo, não importa Dinheiro é puta e abre as portas Dos castelos de areia que quiser Preto e dinheiro, são palavras rivais E então mostra pra esses cu Como é que faz O seu enterro foi dramático Como um blues antigo Mas de estilo, me perdoe, de bandido Tempo pra pensar, quer parar Que 'cê quer? Viver pouco como um rei ou muito, como um Zé? Às vezes eu acho que todo preto como eu Só quer um terreno no mato, só seu Sem luxo, descalço, nadar num riacho Sem fome, pegando as frutas no cacho Aí truta, é o que eu acho Quero também, mas em São Paulo Deus é uma nota de cem Vida Loka! Porque o guerreiro de fé nunca gela Não agrada o injusto, e não amarela O Rei dos reis, foi traído, e sangrou nessa terra Mas morrer como um homem é o prêmio da guerra Mas ó, conforme for, se precisa, afoga no próprio sangue, assim será Nosso espírito é imortal, sangue do meu sangue Entre o corte da espada e o perfume da rosa Sem menção honrosa, sem massagem." A vida é loka, nêgo E nela eu tô de passagem A Dimas, o primeiro Saúde guerreiro! Dimas, Dimas, Dimas
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