Fecho a porta e a ansiedade nos tortura
Um suspiro, um abraço e uma ternura
Nossas roupas se embaralham na cadeira
Puxo a cortina, ligo o abajur da cabeceira
Nossas mãos se entrelaçam ternamente
Nossas bocas se procuram, um beijo ardente
Ao seu ouvido balbucio coisas ternas
Sofreguidão, se embaraçam nossas pernas
Sutil aroma do shampoo em seus cabelos
Palavras roucas, se misturam nossos pelos
Olhando em cima nosso amor por todo teto
Distribuído pelo espelho indiscreto
Consumidos numa paz que reina agora
Nos afasta do agito de lá fora
Toca sade na FM ambiente
Pego um vinhos e degusto lentamente
Sua cabeça se declina em meu peito
Restos de amor se espalhando sobre o leito
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