O rap comendo solto, fumando bagulho
Só volto pra caxanga torto, acabando tudo
Bebendo 58, mg e jhow nos free louco
Rúrik quanto mais rima taca fogo, esse é meu mundo
Seu olhar de pivete, não me intimida
Assume que em cima do palco o bad te ensina
Aqui é assim, tu é doente? Eu sou mais ainda
É hoje que eu vou rasgar sua ferida

Reclama não, agente se vinga cuzão
Pra dar um conselho no mínimo tem que ter minha disposição
Deu o papo meu debon, querendo informação
Bota um rap nessa, porra de som
Não adianta se batalhar sem humildade
Até conseguirá chegar, mais só pela metade
Porco larga o caminho pra alimentar boate
Pouco me fodo eu vou beber mais thc e free style

Vou beber, pra esquecer
Pode vim, todo mundo
Vou beber, pra viver, aqui todo mundo é junto.
Aqui cê ganha, cê perde, bate e apanha, não esquece
O que movimenta sua vida é quando sangue se aquece
Um abraço pro tempo curto, meu papo é curto
Parece um insulto da forma que eu surto, bruto
Me classifica como psico culto

Neurótico, maluco, rasgo no verbo pra mostrar que a vida passa de estudo
Curto o que me oferece de melhor, luto pra sair do pior
Dinheiro sem suor é ganhar sem gosto!
Inclino a cabeça pra cima, foda-se o clima
Declina, quero uma mina, mas sou um bicho solto
Predomina, agarra rasga a ferida, vingativo

Vinga a vida, ou a vida se vinga, se mantem vivo
Ofensivo, meu ataque é agressivo, não faça o que digo
É relativo ouvir quando alguém fala (então escuta)
Seu rap pra vagabunda, estilo pras suas putas
Não adianta nem tentar, mano, se não tiver cultura.
Vou beber, pra esquecer
Pode vim, todo mundo
Vou beber, pra viver, aqui todo mundo é junto.

Pede uma mais num chama prego, um brinde contra vossos egos
Nos calam, nos deixam cego, me carregavam o que carrego
Enche a boca que num arrego, se faço, não nego
Sofrego de novos dias, lindos dias, ávido
Não banca de "burro-esperto", sem mira de cego
Cuidado ti por onde anda, que eu também tráfego
Fecho com quem sabe fechar, ou melhor, da pra fechar
E se num der me permaneço só e quieto

Um papo ou soco, de qualquer jeito é reto
E a otarisse sem vem grudada no feto
Incomodo tipo roedor no teto fi
Então nem vem de "armadilha" se não tu que vai cair (porra)
Se cada rima, ginga em cima da batida leva um pouco da minha vida
Não anuncio partida, parte a inda, ai "trupica" na subida
Aqui é assim, um labirinto sem saída, aqui se nasce e eu não vim
Vou mais perto de mim, tô distante do fim
Terei bom fim, nasci sozinho, também me enterraram assim
Como que pode? (haha) dois papo aqui se fode, num fode
Manda mais uma, brindo o ódio, antecipo o gole.