Baixo ativo ou passivo: qual a diferença?
Aprenda sobre suas características, vantagens e como escolher o modelo ideal para o seu estilo de tocar!
Ao desejar comprar o primeiro instrumento ou adquirir um novo, surge a grande dúvida: baixo ativo ou passivo? É bem provável que você tenha se deparado com esse dilema.
Preparamos esta lista com as principais diferenças entre os baixos com captação ativa e passiva! Conhecendo um pouco mais sobre essas sutilezas, fica mais fácil escolher qual a melhor opção para o seu som.
Descubra as principais diferenças de captações no baixo ativo e passivo
A primeira coisa a reconhecer nessa disputa é que não existe melhor ou pior tipo de captação.
Além da infinidade de marcas e modelos para você escolher, existe o tipo de captação também.
Mas, assim como não existe o melhor modelo, também não existe a melhor captação.
Entre a captação ativa e a captação passiva de baixo há infinitas possibilidades.
Captação ativa
Essa captação é recomendada para quem gosta de um som mais potente. Isso acontece porque os baixos ativos têm uma bateria de 9 volts acoplada ao sistema de captação.
Por um pré-amp, esse sistema amplia ainda mais as frequências do instrumento antes de chegar no amplificador.
Ele é ideal para quem curte a técnica de slap, pois o peteleco ganha definições e potências avassaladoras!
O lado complicado disso tudo é que a bateria pode acabar no meio do show. Nessa situação, sempre tenha uma bateria reserva na bag para não correr esse risco.
Captação passiva
Os primeiros baixos elétricos vinham com a captação passiva.
Basta lembrar do Höfner 500/1 violino baixo do Paul McCartney para reconhecer o som. Esse sistema é mais bem simples do que a captação ativa!
Alguns ímãs captam o som do baixo que vai direto para o amplificador, fazendo com que o timbre fique mais aveludado, mais natural. A vantagem de tudo isso é que o som não vai sumir durante o show.
Os ruídos e a forte impedância são algumas desvantagens desse sistema. Por possuir ímãs um pouco maiores do que os baixos ativos, a captação passiva tende a produzir alguns sons indesejados.
Híbrido
Unindo o melhor dos mundos, encontramos no mercado contrabaixos com os dois sistemas embutidos.
Pensando nas vantagens e desvantagens de cada uma das partes, alguns fabricantes de baixo criaram o sistema ativo-passivo. Mas como isso é possível?
Alguns modelos vêm com um knob ou uma chave seletora. Basta você mudar a chave para selecionar qual dos sistemas você deseja utilizar no seu show.
Mas lembre-se: tanto as vantagens quanto as desvantagens de ambos os sistemas aparecem juntinhas aqui.
Knobs
Uma das principais diferenças entre o sistema ativo e o passivo é a quantidade de knobs.
O baixo ativo tem mais knobs do que o passivo devido o seu circuito interno e da sua bateria de 9 volts.
Além disso, há um knob exclusivo para volume nos baixos ativos, o que pode ajudar muito na hora de timbrar seu instrumento.
Portanto, fique ligado na quantidade de knobs e sempre tenha em mente qual tipo de música você quer tocar.
Sonoridade
Um bom caminho para escolher qual a melhor captação, é saber qual a sonoridade que você deseja alcançar.
Dentre a imensidão de gêneros musicais, existem músicas onde o baixo é mais presente e outras não.
Seja em um baixo ativo ou em um baixo passivo, dá para tocar tudo, mas tenha atenção em como seu baixista favorito toca.
Observe se ele curte criar uma base sólida para toda a banda ou se ele gosta de tocar solos durante os shows.
Esse detalhe faz toda a diferença na hora de escolher qual a melhor captação para o seu tipo de som.
Qual circuito e sistema?
Entre circuitos e knobs, a captação pode ampliar ainda mais o seu som! Por isso, fique atento para não errar na hora de comprar seu baixo.
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Pablo Sathler
Contrabaixista com mestrado em Nietzsche. Professor, ouvinte universal e leitor contumaz. Escreve mensalmente na coluna Escambo Sonoro para o Immub e atua como revisor no GESEL da UFRJ.