Catavento, pique-esconde, pé de laranjeira
Roupa suja, riso e reza, banhos na ribeira
Vou querer voar mais uma vez
Riscar o céu
Ser menino, ser herói
Viajar até o centro da terra
Ver o mar, me banhar na alegria desse azul
Desenhar gaivotas, rejuvenescer
Pesadelo, choro, medo, sombras fazem nada
Conto contos, velo o sono teu na madrugada
És o Sol que dita o meio-dia
Se assim quiser
Ser manhã, à noite ser
Luz que brilha no escuro do mundo
Boa nova, és meu tempo, então seja o meu lugar
Filho deste novo velho filho-pai
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