Você o sentiu
Seu fino sopro desliza e escapa entre suas mãos
O roxo desbotado escorregando sob seus lençóis de amanhã

Os macacos vão e vêm na sua cabeça
E eles se curvam sob seus esconderijos
Assassinos aspermos lambendo seus falos
Tiram a criança dos motores liberticidas
Você a vê doente nos seus exercícios de novilha?
Princesa sufocada não vai parir por você

Ela aflige seus cabelos de promessa
Costura sua boca bem debaixo dos seus olhos

Lisa mente a si mesma (Lisa se oferece, para ele se vende)
Se evapora (ele é forte sem esforço
Desdobra ataxia (Lisa sofre, para ele se vende)
Lisa mente a si mesma (seu corpo torce, globulina) se evapora
Ela, belicosa, se rende

A esfera do nucléolo implode e desiste
O obituário fermenta o relógio dos loucos
Flexiona seus músculos, o medo não existe mais
Assola os silêncios laríngeos, satura as cordas
Libera latências e desvincula respostas
Resgata sua destruição bêbada, seu primeiro exórdio
O suspirante polar, a pimenta do sangue
Peito submisso, abastardiza os titãs

Ouça, a garganta suculenta está estourando
Prove seu doce fenol, seu coração

Esta menina, meu sangue te encherá de felicidade
Domine o sabor, engula seu humor, seus medos
Emascule o invejoso

Lisa mente a si mesma (Lisa se oferece, para ele se vende)
Se evapora (ele é forte sem esforço
Desdobra ataxia (Lisa sofre, para ele se vende)
Lisa mente a si mesma (seu corpo torce, globulina) se evapora
Ela, belicosa, se rende

Tortura de um flerte com o eterno, tirando sua vida
E se ela não o fizer, eu o mataria, eu o mataria
Eu arrancarei sua pele, se necessário com meus dentes

Quebrarei seus ossos no aroma animal
Sugar sua medula, sublimar o mal
Sublimar o macho, saborear o mal, prolongar o estertor
Não me importo em ser canibal