Um dia desses, com meu pai, plantei sementes
De frutas boas, de querer e mansidão
Galhos abertos, foram ao tempo, dando sombra
A um tempo moço que encantou-me o coração
E foram tardes de mormaços e aguaceiros
Manhãs serenas de geada embranquecida
Cuidou-se a planta na intenção de ser eterna
Dando sentido e uma razão real à vida
Árvore grande de copadas verdejantes
Céu de uma estância de ossitos que eram bois
Por quantas vezes repassei tropas e tardes
Passando a infância que não fica pra depois
E foram noites, repartindo a luz da Lua
Em prosas mansas de um saber que não regressa
Ouvi histórias, tomei mates, fiz silêncios
Vendo que o tempo, sem querer, cruza de pressa
Mas hoje a voz do que sou eu chamou meu nome
Pedindo o colo de um balanço nos teus braços
E eu me dei conta que a semente que plantei
Floresce linda a procurar seus espaços
E a mesma planta que foi luz e foi semente
Que sonhei junto com meu pai em frente a casa
Hoje embala tantos sonhos que nem tive
E voam alto, bem parece que tem asas
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