Se tenho que lançar a mão sem dó
Se tenho que alcançar o amor maior
Na beira do precipício
É sempre o inicio da questão
Enigmas, cambalhotas
Sobre locas sem razão
Se dou um passo a frente, portas caem.
Se formam labirintos em derredor
Saio pela tangente
É menos gente a reclamar
Vou como um gato de botas
E anedotas pra animar.
Vou rabiscar um arriscar,
Não me espere até lá.
Se cá tenho tempo, aliás...
Eu vou pular pra ver no que vai dar
Talvez seja um lugar
Sem crivos e sem provões
Entrego tudo em branco
E pelo flanco até que cai bem.
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