Só futebol pra me alegrar, nado na fonte da praça.
Sou Menino do Brasil, tetra campeão mundial.
Vejo televisão nas vitrines penso na moça de biquíni,
nos comerciais de cigarro eu dirijo o carro.
Mas sou eu quem estou pedindo o pão, sou eu quem estou abrindo a mão, seu moço um trocado, pro almoço, obrigado,
estou sem presente, futuro ou passado.
De dia na rua, a noite no chão, obrigado meu Deus, hoje não choveu e eu posso dormir.
E quando eu crescer, sei que não vai ser assim, pois tenho a certeza, que alguém vai olhar pra mim, mesmo de longe, mesmo com medo, vai ser o meu brinquedo, rir um pouco do meu próprio segredo.
Longe, mesmo de longe, outros olharão pros meninos que cresceram.
Longe, mesmo de longe, outros falarão, sobre os Meninos do Brasil.
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