Na rua onde passa o bonde
Moça não pode engordar
Não trabalha, não estuda
Não descansa, é um penar
Pare o bonde! Pare o bonde!
Que seu bonde está quebrado
Já não se sabe por onde
Se deve estar assentado
A plataforma amassada
Não tem mais forma, não tem!
Nem a cor tão delicada
Não tem, meu bem!
Não é mais aquele antigo
Bonde aceiado e macio
Ó, que tremendo castigo
Já nem entra no desvio
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