No campo o sereno, o pasto e a macega
E os olhos vidrados da égua parida;
É a sina dos guachos, que o tempo não erra...
Botando sentido no ciclo da vida
No céu da querência uma cruz de asas largas
Fazia da sombra o agouro a partida,
E as garras afiadas enchiam de medo
Os olhos da cria que mal foi lambida.
Um vento abafado soprava do norte
E armava outro bote a cruzeira em rodilhas,
Por certo sabendo que a sobrevivência...
Peleia co' a morte por sobre a coxilha.
A lei do mais forte num vôo razante
Mostrou equilíbrio entre o campo e os seus;
Do instinto da cobra ao do velho carancho,
A vida renova-se aos olhos de deus.
O tempo no campo consome a carcaça
E a égua renasce na origem da cria,
No bico, o carancho degusta sua presa...
Co'a própria frieza que a mesma teria.
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