João-de-Barro arrependido
Num galho cantou doído
Por perder a sua amada
Sentiu seu corpo tremer
Começou se encolher
Sem ter mais sua morada
Em pranto ele caiu
Foi cantar não conseguiu
E viu o mundo girar
Até dez ele contou
E bem depressa voltou
Pro seu amor perdoar
O destino traiçoeiro
Lhe aumentou o desespero
Quando ele abriu a porta
Sua amada e querida
De chorar arrependida
Num cantinho estava morta
Foi diferente comigo
Para o meu maior castigo
Quando ela procurei
Foi grande o meu desespero
Percorri o mundo inteiro
Nunca mais a encontrei
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