Pouco a pouco
A noite entrou em eclipse
Perfurada por restos de cutículas
Drenou o sono
em cortes cirúrgicos
Então, fui concebido

O Paraíso está apenas a uma casca (de ferida) distante
Eu gostaria de te ver perseguindo uma chance

Crave seus dentes na carne da madrugada
Noite, para todo o sempre
Deixe que eles vejam que já começou
Os outros, cujo um deles me tornei

Se você enxergar o dado
Enfeitiçado com os olhos de cobra sufocada
Você ira incorporar a viúva
Porque ela lhe convém

Por trás de uma secreção de caracol
Há uma náusea seca que absorve
Uma procriação infértil
Deixe as crianças deformadas rastejarem

Uma sacola entra no lugar do fôlego
Desses lençóis sufocantes
E agora quando os necessitados pedem ajuda
Eu me coço

Em breve
Vamos lá
Se você não sabe
Vamos lá
Se você não sabe

Crave seus dentes
na carne da madrugada
Noite, para todo o sempre
Crave seus dentes
na carne da madrugada
Noite, para todo o sempre

Ela cedeu aos sussurros
A irmã afagou as surdas lágrimas
A noite dividiu um rio
Em seu nobre ventre

E seus múltiplos filhos
Com suas línguas e mandíbulas
Ateou com fogo sagrado casas petrificadas
Eu quero que queimem

E as corujas presenciaram tudo
E elas nem ligaram
Então, surgiram arrebatadoras
Placentas no olhar

Eles irão alimentar-se na carnificina
deixada pela enchente
E no canto dos olhos
A irmã L'Via fugiu

Então, os restos flutuaram
Refletindo todo o crepúsculo
Concebido por uma punhalada
Vismund Cygnus veio à luz

25 esposas dentro do lago à noite
Uivaram para a água benta de um santuário marmóreo
25 serpentes esbugalharam os olhos
E os picadores de gelo pingaram no santuário
25 serpentes mergulham...